Coéforas - Ésquilo

Coéforas

Por Ésquilo

  • Fecha de lanzamiento: 2024-02-06
  • Género: Teatro

Descripción

“Coéforas”, também conhecido como “As Coéforas” ou “As Mulheres de Luto”, é a segunda parte da trilogia “A Oresteia” escrita por Ésquilo, um dos grandes dramaturgos da Grécia Antiga. Este drama trágico, composto por três partes, é uma obra-prima da literatura clássica que explora temas profundos como vingança, justiça, destino e transformação da sociedade.
A história se desenrola após os eventos narrados em “Agamêmnon”, o primeiro livro da trilogia. Coéforas começa com o retorno de Orestes, filho de Agamêmnon e Clitemnestra, à cidade de Argos, após crescer longe de sua família. Orestes retorna determinado a vingar a morte de seu pai, Agamêmnon, que foi assassinado por sua própria mãe, Clitemnestra, e seu amante, Egisto. A trama se concentra na complexa dinâmica familiar e nas consequências dos atos passados. Orestes, atormentado pelo desejo de vingança e pela pressão dos deuses, enfrenta o dilema moral de vingar a morte de seu pai, mesmo que isso signifique matar sua própria mãe. A deusa Atena, que desempenha um papel importante na história, é invocada para ajudar a resolver o conflito entre a justiça humana e divina.
Coéforas é marcado por sua intensidade emocional e pelo poder de sua linguagem poética. Ésquilo habilmente tece uma narrativa que explora as profundezas da psique humana, revelando as consequências devastadoras da violência e da busca por vingança. A peça também oferece reflexões sobre o papel dos deuses na vida dos mortais e sobre a natureza da justiça.
Além disso, Coéforas é uma obra que transcende seu contexto histórico e cultural, abordando questões universais que ressoam ao longo dos séculos. A luta entre o dever filial e a justiça, a complexidade das relações familiares e a busca pela redenção são temas que continuam a fascinar os leitores contemporâneos. Em suma, Coéforas é uma obra-prima da tragédia grega que continua a cativar e provocar reflexão, destacando o talento e a visão de Ésquilo como um dos maiores dramaturgos de todos os tempos.